Apesar de vivenciar um período conturbado de sua carreira política, o prefeito de Santo Amaro da Purificação, Ricardo Machado (PT), derrotado das urnas de 2016 por não conseguir emplacar sucessor e enrolado em uma série de denúncias de irregularidades, vide a Operação Adsumus, pode ter a Assembleia Legislativa da Bahia como seu próximo rumo político. Mesmo com um plano futuro, existe uma possibilidade de inelegibilidade no meio do caminho. A situação é confirmada por boa parte dos vereadores da cidade ouvida pelo Bocão News na noite desta segunda-feira (17).
O cenário, de acordo com os edis, mostra que, apesar de não ter elegido o seu vice, Leo Pacheco (PSB) – preso e depois solto cinco antes da convenção que homologou a sua candidatura -, o petista ainda possui uma média de 12 mil votos na cidade. Somado a isso, conseguiu ter aliados eleitos em cidades próximas, fator propulsor de uma naturalidade de seu nome para ser um possível representante da região do recôncavo na Alba.
Machado, no entanto, não contará com as benesses do poder a partir da próxima legislatura que se inicia em 2017, para poder exercer controle de bancada na Câmara, pois seu adversário contará com maior número de cadeiras desta vez. O principal opositor da sua atual gestão, o vereador Justino (PSDB), será vice-prefeito da cidade, por exemplo. Com isso, analisam até políticos bem próximos a ele, que uma possível rejeição de suas contas será inevitável. Existe também a possibilidade de um afastamento até o final desse ano, articulação que deve surgir de uma caixa de surpresas.
Fonte : Bocão News