A mídia rentista segue endeusando Henrique Meirelles. Ela até já dispara alguns petardos contra o Judas Michel Temer e seu “ministério de notáveis” corruptos, mas garante total blindagem ao czar da economia, responsável pela aplicação do receituário ultraliberal dos golpistas. Os ex-urubólogos da imprensa, hoje convertidos em otimistas inveterados, tratam o ministro como o “salvador da pátria” e até insinuam que ele poderia ser o novo presidente da República, numa eleição indireta no Congresso Nacional, caso o usurpador decrépito não se sustente no Palácio do Planalto por muito tempo.
A blindagem midiática, porém, não resiste aos fatos e até os “midiotas” mais tacanhos já desconfiam de tanta bajulação. Afinal, desemprego, arrocho, falências e inadimplências seguem em alta. E até o cartão de crédito, símbolo do consumo dos ‘coxinhas’, corre risco. Segundo reportagem do Jornal do Brasil, “as taxas de juros cobradas pelos bancos nas operações de cartão de crédito rotativo voltaram a subir em setembro, atingindo 480,3% ao ano, um novo recorde da série histórica do Banco Central, iniciada em março de 2011… Os juros cobrados no cheque especial também subiram 3,8%, para 329,9% ao ano, outro recorde nessa série histórica que teve início em julho de 1994”.