É comum na política que os filhos de políticos sigam a carreira dos pais, ou ao menos tenta segui-las. A “herança política” percorre nas Câmaras e Assembleias em todo o país, em Salvador não é diferente. Porém, nem sempre usar o peso do nome do pai e/ou mãe não e um atestado de ganhar eleição. Dos sete filhos de deputados (federal ou estadual) que colocaram seus nomes para vereança de Salvador, apenas três conseguiram se eleger.
São eles: Paulo Magalhães Júnior (PV), filho do deputado federal Paulo Magalhães (PSD), Duda Sanches (DEM), filho do deputado estadual Alan Sanches e Alexandre Aleluia (DEM), novato na Câmara, filho do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM).
Duda Sanches se reelegeu como o 5º mais votado, com 14.455 votos, já Paulo Magalhães, que também exerceu o mandato de vereador como suplente por dois anos, se elegeu em 20º com 9.429 mil votos, e Alexandre Aleluia, que assume o primeiro mandato na vida política em 2017, ficou na 25ª posição, com 9.045 mil votos.
Quatro parlamentares não conseguiram eleger seus pupilos. No pleito deste ano se candidatou, Igor Manassés (PSL), filho do deputado estadual Manassés (PSL), Taissa Gama (PTB) filha do deputado federal Benito Gama (PTB), Randerson Leal (PDT), que tem o pai Roberto Carlos, deputado federal pelo PDT e Débora Ubaldino (PSD), filha de Carlos Ubaldino (PSD), deputado estadual. Nenhum deles têm grandes chances de ocuparem uma vaga ainda neste mandato já que não ficaram entre os três primeiros supentes.
Colaborou o repórter Victor Pinto