Representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Associação Voluntários para o Serviço Internacional Brasil (AVSI) entregaram, nesta terça-feira (29), o primeiro dos 13 kits de higiene e saúde previstos para escolas da rede municipal de Lauro de Freitas.
O kit foi entregue na Escola Municipal Esfinge para a titular da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Vânia Galvão, acompanhada da coordenadora do Departamento de Ensino Fundamental da pasta, Maria Helena, e da gestora da unidade de ensino Izes Carla Costa dos Santos.
“Essa ação da Unicef e da AVSI Brasil é um passo fundamental de preparação para um retorno seguro de estudantes e profissionais da educação às aulas presenciais. O programa chega para somar aos esforços feitos no âmbito da administração municipal”, avalia a secretária.
Também deverão receber os kits as escolas Tenente Gustavo, Capitulino dos Santos, Quingoma, Barro Duro, Edvaldo Boaventura, Amauri Siqueira Montalvão, Miguel Arraes, Eurides Sant’Anna, Vida Nova, Pedro Paranhos, Gregório Pinto de Almeida e Itamar Oliveira Rodrigues.
Para as escolas, os kits de higiene incluem sabonetes, álcool gel, máscaras, cartilhas e materiais informativos. Já nas unidades básicas de saúde, serão entregues aventais, máscaras, luvas e material para desinfecção para os profissionais.
Lauro de Freitas é um dos 39 municípios na Bahia, Pernambuco e Ceará, contemplados pelo programa de apoio às administrações locais na continuidade dos serviços essenciais às crianças e adolescentes nas áreas de saúde e educação, para garantir um retorno seguro às escolas.
Na Bahia, oito municípios serão contemplados com a entrega dos kits, além de Lauro de Freitas, a exemplo de Aurelino Leal, Caatiba, Jequié, Simões Filho, Wenceslau Guimarães, Salvador e Uruçuca.
Para o coordenador do UNICEF para o semiárido, Dennis Larsen, é preciso garantir condições para que as escolas voltem a receber estudantes. “O longo período de escolas fechadas e as dificuldades de acesso ao ensino remoto estão empurrando o Brasil de volta para a situação de 20 anos atrás”.
“Informação, envolvimento comunitário e preparação prévia permitirão que professores e funcionários trabalhem com tranquilidade e que os pais tenham a confiança de enviar seus filhos para estudar”, diz Christian Menin, da AVSI Brasil.