No mês de prevenção ao suicídio a Policlínica Carlos Bastos, na Vila Praiana, realizou na manhã desta terça-feira (24), uma sala de espera diferente. Vestidas com camisas com o símbolo da mulher maravilha estampado no peito, as psicólogas, assistentes sociais e fisioterapeutas do núcleo de Saúde Mental da unidade promoveram uma roda de conversa em que as palavras acolher e escutar convidavam os usuários do equipamento a exercitar um novo olhar sobre o problema e formas de identificar pessoas que precisam de ajuda.
De acordo com a psicóloga Maria Jaciara, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, o individuo em sofrimento apresenta sinais como comportamento retraído além de dificuldade para se relacionar com família e amigos. “Essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real. As pessoas que pensam em suicídio normalmente estão tentando fugir de uma situação da vida que lhes parece insuportável”, alertou.
Balões e o lacinho na cor amarela espalhados pelo ambiente simbolizavam a luta. Um mural com o número 188, canal direto com o Centro de Valorização da Vida, que atende em todo o território nacional 24 horas todos os dias e de forma gratuita, também chamava atenção de quem esperava pelo atendimento na Policlínica. Além da palestra, os pacientes também participaram de auriculoterapia, uma técnica que utiliza pontos de acupuntura localizados no pavilhão da orelha.
Jornalista Giovanna Reyner
Foto Edgard Copque
ASCOM/PMLF
24/09/2019
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