Após a Bahia não aderir ao Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, proposto pelo Governo Federal, via Ministério da Educação, o governador Rui Costa se pronunciou sobre a decisão. Segundo Rui, a adesão à iniciativa, que pretende instalar 216 escolas cívico-militares em todo o país até 2023 não traria nenhum benefício concreto ou recurso adicional para a educação do estado.
“O que essa adesão vai trazer para a Bahia? O que eles estão oferecendo? Vai oferecer recursos? A implantação é apenas de metodologia? Se assim for, nós já temos 18 escolas militares funcionando na Bahia, há muitos anos, e funcionam muito bem! Temos ainda parceria com a escola militar do Exército. Participar apenas do marketing não faz sentido”, questionou o chefe do executivo baiano.
Na declaração dada durante a edição desta terça (1º) do “Papo Correria”, programa transmitido ao vivo em suas redes sociais, Rui Costa ainda disse que estaria disposto a aceitar a proposta, desde que haja repasse efetivo de recursos. “Se o Governo Federal quiser oferecer uma escola nova ao estado da Bahia, montar uma escola militar ou mandar recursos para reformar escolas, eu estou aceitando na hora, mas só participar de marketing, não dá”, completou.