O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou o fim das reuniões ministeriais, nesta quarta-feira (13), em frente ao Palácio da Alvorada. A decisão ocorreu após o uso da gravação de encontro no última dia 22 em inquérito para investigar o mandatário da República.
Na última reunião com os ministros do governo, realizada nessa terça-feira (12), Bolsonaro não permitiu nenhuma gravação e adiantou que não faria mais os encontros mensais com os ministros.
Segundo o chefe do Executivo, a partir de agora, os encontros serão individuais, uma vez por mês, após a cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional, no Palácio da Alvorada. O convidado vai tomar um café da manhã com a equipe, como uma “confraternização mensal de ministros”.
O vídeo do dia 22 de abril foi citado pelo ex-ministro Sergio Moro como prova de que Bolsonaro teria tentado interferir na Polícia Federal. O material foi assistido pela polícia nessa terça, com a presença do ex-juiz e advogados. Integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e o advogado-geral da União, José Levi, também estavam presentes.
Antes de liberar as imagens para a Justiça, Bolsonaro e a equipe analisaram por três dias o material.
