Para fortalecer as discussões acerca do Julho das Pretas e dar ainda mais visibilidade as pautas das mulheres negras de Lauro de Freitas, a Secretaria de Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Racial (Sepadhir), por meio da Superintendência de Políticas de Promoção de Igualdade Racial em parceria com o Conselho de Promoção de Igualdade Racial promovem, durante todo o mês de julho, uma série de atividades que integram o projeto “A Mulher Negra Fala De Si Para Resistir”.
A iniciativa tem como objetivo evidenciar o protagonismo da mulher negra, através da trajetória e os aspectos político, cultural, identitário e comunitário. As atividades em alusão ao Julho das Pretas contarão com apresentações de vídeos, realizações de lives, além de rodas de conversas, feiras culturais e intercâmbios de mulheres pretas de cidades circunvizinhas, a exemplo de Salvador e Camaçari.
Durante todo o mês de julho serão exibidos vídeos de mulheres negras residentes em Lauro de Freitas nas redes sociais do Conselho de promoção de igualdade racial (CMPIR). Elas contarão fatos marcantes da sua existência. As transmissões das lives foram iniciadas nesta quinta-feira (08), sobre os saberes de feministas negras contemporâneas, na próxima quarta-feira (14), às 19h, acontecerá o Xirê das Pretas, já na quinta-feira (22), às 18h, a transmissão ao vivo tratará sobre o CRAM Lélia Gonzalez no enfrentamento a violência contra a mulher negra. Nos dias 28, 30 e 31 ocorrerão os intercâmbios culturais e identitários e rodas de conversa entre mulheres pretas.
A ação, segundo a superintendente da pasta, Aline Santos de Oliveira, é para promover a movimentação dessas mulheres e ampliar a capacidade dos debates. “O Julho das Pretas, sem dúvida, é um marco que vai além do ponto de vista histórico. É um dia de luta, de resistência. As nossas atividades são para ouvir as histórias dessas mulheres, nós vamos ouvir o que elas têm a dizer. Dar vez e voz para elas”, destacou.
O secretário da Sepadhir, Clóvis Santos, classifica o Julho das Pretas como um mês de reflexão. “Sobre todas as formas de preconceito vividas por essas mulheres e de dizer um basta a todo racismo e sexismo que ainda imperam nos dias atuais. Todas as mulheres merecem respeito!”, ressaltou.
Julho das Pretas
Celebrado em 25 de julho, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha relembra o marco internacional de luta e resistência da mulher negra para reafirmar a necessidade de enfrentar todas as formas de opressão. No Brasil, a data também é celebrada pelo Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola de destaque que resistiu à escravidão durante duas décadas no século XVIII, lutando pela comunidade negra e indígena que vivia sob sua liderança.
Jornalista: Aina Soledad
08/07/2021
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