Nenego tinha passagens pela por roubos e acabou sendo surpreendido no Bate Facho, na Boca do Rio
A morte do soldado da Polícia Militar, Márcio Pereira dos Santos, morto nesta terça-feira (6), em um ponto de ônibus da Avenida Paralela está começando a ser desvendada. Nesta quinta-feira (8), a mãe de um dos envolvidos foi ouvida e contou os detalhes do crime. Um outro integrante do crime acabou morrendo durante ação da polícia.
Um dos criminosos, Maurício dos Santos Souza, mais conhecido como “Nenego”, autor dos disparos que matou o soldado do Batalhão de Choque Márcio Pereira dos Santos, foi encontrado por equipes da Rondesp, PETO e da Operação Gêmeos, além de descobrirem que ele agiu ao lado de outro criminoso, chamado Gabriel.
Nenego foi morto em confronto com a polícia e Gabriel segue desaparecido. A mulher informou que Nenego foi o autor dos disparos que matou o soldado, porém, a polícia já sabe outros nomes. Porquinho e Deda, estariam escondidos na comunidade do Bate Facho, na Boca do Rio.
“Nenego contou que a arma de Gabriel falhou quando ele ia atirar no soldado. O policial também tentou atirar, mas Nenego estava escondido enchemos por trás dando dois tiros”, disse a mulher.
Segundo o coordenador da Força Tarefa da SSP que investiga morte de policiais, Odair Carneiro, as guarnições serão ouvidas sobre a morte do criminoso.
“Ainda temos o comparsa de Maurício foragido. Ele também participou do crime e as nossas equipes estão trabalhando para capturá-lo”.
Testemunhas que presenciaram o homicídio do soldado PM Pereira, ocorrido na noite desta terça-feira (6), no ponto de ônibus que dá acesso ao estádio de Pituaçu (Avenida Paralela), começaram a ser ouvidas por esquipes da Força-Tarefa da SSP que apuram a morte de policiais. Os procedimentos foram iniciados no local do crime.
Márcio Pereira já foi lotado no Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) na Rondesp, Rotamo e na 81ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) do bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, e estava novamente no BPChq. As primeiras informações indicam que o policial militar teria presenciado um roubo a um transeunte no ponto de ônibus e tentou evitá-lo.
“Ele estava no ponto para pegar o ônibus para Lauro de Freitas, onde fica o Batalhão de Choque. Ele pegaria o plantão às 22h. Ele sempre trabalhou lá”, disse o irmão, enquanto aguardava a liberação do corpo, no Instituto Médico Nina Rodrigues (IML), ao lado de um primo. Márcio não era casado nem tinha filho. “Ele tinha uma namorada. Márcio era uma pessoa de riso fácil, todo mundo gostava dele”, lamentou o irmão.
