Morta na noite desta quarta-feira (14), no Centro do Rio de Janeiro, a vereadora Marielle Franco (PSOL) pode ter sido seguida por aproximadamente quatro quilômetros, acredita a Polícia Civil.
A investigação aponta que a vereadora não tinha o costume de andar no banco de trás do carro, que tem filme escuro nos vidros. Nesta quarta, porém, Marielle estava no banco traseiro no momento do atentado, o que seria mais um indício de que os autores do homicídio a observavam há algum tempo.
Além da vereadora, também foi morto o seu motorista, Anderson Pedro Gomes. O novo chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, declarou que o caso é um atentado contra a democracia e reafirmou que a principal linha de investigação é execução.
“Estamos diante de um caso extremamente grave que atenta contra a dignidade da pessoa humana, que atenta contra a democracia. Quero agradecer ao deputado Marcelo Freixo por ter vindo à chefia da Polícia Civil, é uma demonstração de apreço e respeito pela instituição. Vamos adotar todas as formas possíveis e impossíveis para dar resposta a este caso gravíssimo”, disse.
Conforme a polícia, os disparos foram feitos a cerca de dois metros do carro das vítimas, com uma arma de calibre 9 mm.