O miserável é uma espécie de gente que não tem forma definida, imagina-se o seu espectro, cor, aroma azedo. É componente degradado do humano demasiadamente desumano. Quando os miseráveis se unem em praça pública fazem o ódio assumir novas formas
; a ignorância bater continência ao espelho que reflete os seus rostos sem vidas e alucinados por vinganças. Existe um Bolsonaro dentro de cada miserável.
Os miseráveis ofendem tudo que respira, se auto-elegeram enviados de Deus. Mas os miseráveis não têm qualquer resquício divino, cultuam o Deus da morte e querem impor o cárcere da burrice generalizada. Os miseráveis têm o seu Messias, tão miserável quanto a multidão adoecida. A impressão é que todo este teatro de figurantes do mal não passam de pesadelos débis. Infelizmente, eles são reais. E anunciam o nosso fim.
Os exércitos de miseráveis são protótipos de ditadores, são avessos à democracia. Eles não sabem o que fazer com a liberdade. Criaram idioma próprio: a mentira compulsiva. Nada neles parecem verdadeiros, exceto os preceitos desta seita de miseráveis. Quando falam de matar a democracia, o saber, a ciência e o amanhã, falam com a convicção e sentimento dos genocidas inescrupulosos. Disso não tenham dúvida, na menor chance que tiverem farão.
Se você leu esse texto até aqui estás longe de ser miserável. Todos temos nossas diferenças e defeitos, no entanto o que nos une é que ainda somos humanos. Automaticamente estamos do lado oposto daqueles que querem exterminar qualquer resquício civilizatório.
Nós somos a maioria e agiremos contra toda e qualquer ataque dos miseráveis.* A vitória dos humanistas passa por defender cada palmo de tudo que os miseráveis negam*. Não existe outra possibilidade, precisamos derrotá-los em todas as instâncias.
O mal triunfa quando o bem se acomoda. Cômodos, nos acovardamos. Portanto, combater os miseráveis é imperativo!
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Se concorda, compartilhe!