Maurício Abdalla, Professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES – indagou em suas redes sociais a pseudoliberdade do capitalismo.

A liberdade tem sido palavra gasta entre os defensores do sistema que mantém bilhões de pessoas na marginalidade.

Você é livre para falar o que quiser desde que as suas palavras e ações não incomodem o sistema.

Seria mera coincidência, na atualidade, termos tantas personalidades as quais Abdalla citou, com suas liberdades cerceadas, que se por acaso os fatos históricos não comprovassem a perseguição implacável àqueles que fizeram oposição ao imperialismo. No Brasil e no mundo, temos exemplos que vão desde a política à arte. De Luís Carlos Prestes à Rosa Luxemburgo. De John Lennon ao MPB resistência. Eliminam um Herzog com a facilidade que dão golpes em democracias latinas!

A falsa narrativa que se criou em torno dos EUA, como a “Terra da Liberdade”, custou/custa orçamento incalculável aplicados na indústria cultural e nos meios de comunicação de massa.

A liberdade que nos cabe –na ótica conformista- é aceitar que dois mil bilionários tenha mais dinheiro do que 4,6 bilhões de pessoas.

–E a culpa da miséria é dos vagabundos que não trabalham-.

Somente uma máquina de moer cérebros como as que os imperialistas possuem fazem a humanidade se conter e não quebrar os grilhões que nos prendem na “terra do nunca”. As suas formas de controle: exército, imprensa marrom, propaganda dominante, oligopólios e migalhas do sistema, transformam qualquer ativista anti-imperialista em um subversivo, basta se rebelar contra a liberdade programada!

Não se espantem se o povo for à Cuba, ou não! Quem sabe o espirito cubano penetre nos corações de toda gente.
A liberdade nasce de dentro para fora, diria o filósofo.

Josias Gomes – Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

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