Psicóloga da COAPH Saúde fala sobre a campanha e redes de apoio
Mais um ano iniciou e, com ele, o costume de planejar metas e projetos para o ano. O que muitos não sabem é que o mês de janeiro chama a atenção para a campanha “Janeiro Branco”, com intuito de alertar a sociedade sobre a saúde mental.
“A campanha estimula as pessoas a refletirem sobre a saúde mental, dando ênfase em problemas de cunho emocional, além de promover a conscientização sobre a prevenção ao adoecimento mental, que inclusive gera impactos gigantescos à população de modo geral”, frisa a psicóloga da COAPH Saúde, Dionéa Carvalho.
Segundo a psicóloga, com o cenário pandêmico, os olhares foram voltados para a saúde. “Devemos manter o distanciamento social, mas não o isolamento afetivo. O espaço para fomentar saúde mental na pandemia ganhou notoriedade, e devemos continuar apresentando dados que comprovam a importância de falar sobre um tema tão delicado”, complementa.
Quanto às redes de apoio disponíveis para a população, Dionéa explica que há iniciativas tanto no setor público quanto no privado. “Em uma esfera de atendimento psiquiátrico, há opções como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), além de clínicas de psicologia e os serviços da COAPH Saúde, que também conta com serviço de internação psiquiátrica domiciliar.
E qual o papel das empresas no cuidado com a saúde mental do colaborador? Segundo a psicóloga da COAPH, a saúde do trabalhador deve ser prioridade para as empresas. “Momentos de lazer, locais de descanso, palestras motivacionais, ginástica laboral e cuidados com a ergonomia são bons exemplos de práticas para serem utilizadas pelo setor de Recursos Humanos das empresas. Sabemos que profissionais saudáveis rendem mais e trabalham mais satisfeitos”, pontua.
Além disso, a profissional explica que a sociedade tem um papel disseminador, logo, é importante ter consciência da sua função social, entendendo que campanhas como essa “ajudam a propagar uma cultura preventiva, em busca de auxiliar as pessoas e ter entendimento acerca do adoecimento psíquico”, finaliza Dionéa.