A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou e chamou de “pífios” as transações em dinheiro vivo identificadas pela Polícia Federal envolvendo o tenente-coronel Mauro Cid e a ex-primeira-dama, Michelle.
“O que está se falando aqui é sobre transações do dia a dia de manutenção da família do presidente, até porque os valores envolvidos são absolutamente pífios”, disse o advogado Fabio Wajngarten.
Para o Uol, ele afirmou que os repasses tiveram como origem a conta pessoal de Bolsonaro. Disse que os valores eram pagos em dinheiro em caso de despesas envolvendo “pequenos fornecedores e fornecedores informais”.
“Uma compra de pizza, uma conta na farmácia, de manicure, uma prestação de serviço pequena… Era pago em dinheiro para que não se expusesse o tomador do serviço, no caso, a primeira-dama, as filhas ou o próprio presidente. Além disso, temos o problema de proteção de segurança em caso de compras de alimentos e supermercados para proteger contra qualquer tipo de ataque ou envenenamento”, afirmou.