O renascimento da indústria cacaueira na Bahia está intrinsicamente ligado ao trabalho das cooperativas que cultivam o fruto de ouro e depois o transforma em finos chocolates capazes de conquistar os paladares mais exigentes.
O governo do Estado tem feito investimentos multimilionários nesse setor e o Bahia Produtiva liberou recursos da ordem de R$ 30 milhões para alavancar o sistema produtivo do cacau, o que possibilita serviços de assistência especializada e extensão rural, aprimoramento das técnicas de manejo e novos equipamentos, entre outros.
Temos posicionado as agroindústrias do chocolate em outro patamar. A média de processamento mensal de amêndoas de cacau da Coopfesba – que fica no município de Ibicaraí – foi de 2.500 quilos, a produção de 1.000 quilos de Nibs, de 1.500 quilos de chocolate e o faturamento no ano atingiu R$ 900 mil. A Coopessba de Ilhéus visa o promissor mercado vegano e oferece aos consumidores não somente chocolates finos, mas outros derivados de cacau com certificação vegana e de origem.
As cooperativas, por meio das marcas Bahia Cacau e Natucoa, estão preparadas para expandir mercados por terem uma vasta linha de chocolates deliciosos que vão desde os tradicionais aos sem lactose, sem glúten, sem açúcar e veganos. O modo sustentável e cooperativista atende as exigências de mercados nacional e internacional, diferencial essencialmente baiano com selo da agricultura familiar.
O desenvolvimento rural da Bahia mostra a sua força e confirma a tese de que estamos entre os Estados que mais promovem conquistas na revolução que vai do campo até as cidades.
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Se concorda, compartilhe!