Em meio à pandemia do coronavírus e ao alto índice de mortes por conta dessa doença, o governo Bolsonaro volta-se para medidas que impulsionam o aumento de homicídios, como é o caso da edição recente, na véspera do Carnaval, de decretos para facilitar ainda mais o acesso de armas e munições.
Não à toa, o presidente da república é chamado diversas vezes de genocida, pelo seu comportamento de não valorização da vida. Indignação que se faz presente na fala da deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), a qual se manifestou ontem (14) por meio de suas redes sociais.
“O povo brasileiro precisando da renovação do auxílio emergencial e de vacina, e qual a prioridade para Bolsonaro? Ampliar o acesso a armas e munições no país. Esse presidente não se preocupa com a vida do nosso povo”, declarou a parlamentar.
Nas novas regras relacionadas ao porte de arma, o governo Bolsonaro atualizou a lista de Produtos Controlados pelo Comando do Exército, a saber, os projéteis de munição para armas de porte ou portáteis, até ao calibre 12,7 mm, armas anteriores a 1900 e acessórios como miras telescópicas, que agora estão mais disponíveis ao acesso dos brasileiros.
Diante disso, a vice-líder do PCdoB na Câmara, a deputada federal Perpétua Almeida, informou que o partido comunista irá contestar no Supremo Tribunal Regional (STR) sobre os decretos assinados na sexta-feira (13) em relação ao porte de armas e munição.