André Curvello (foto), secretário de Comunicação da Bahia, vai fazer hoje uma videoconferência com os colegas do Nordeste. Pauta: forma de enfrentar o turbilhão de fake news que gravitam no entorno da crise da pandemia.
— A coisa é tão estúpida que chega a ser monstruosa. Tem consumido 50% do tempo da nossa equipe. Um publica a mentira, outro reverbera. O Sindime por exemplo, é mestre nisso.
As fake englobam um universo variado. Vão desde ‘a notícia’ de que Rui vai cortar salários de servidores a publicação de fotos mais antigas de autoridades (políticos principalmente) aglomeradas como se não dessem bola para o isolamento.
Preço alto
As mentiras reverberadas nacionalmente vão de uma extremo a outro, de que a vacina contra o Covid está na praça a uma suposta proteção da cocaína contra o vírus. O Ministério da Saúde criou um canal exclusivo para o que chama ‘informações virais’. As sujas.
Segundo André, as soluções são caras. Até agora, a melhor é do colega de Pernambuco, Eduardo Machado: ele montou uma equipe exclusivamente para isso.
— Até porque, o problema vem das redes, mas as respostas têm que ser uma a uma.
Ou seja, embora os arautos da comunicação festejem o fato de que a informação certa, a do ‘fique em casa’, álcool gel na mão, prevaleceu, mas a sociedade em rede tem o seu vírus danoso, sem cura.