O senador Jaques Wagner (PT) afirmou nesta segunda-feira (26) que o candidato a governador do partido, Jerônimo Rodrigues (PT), entra na última semana de campanha em uma onda “totalmente favorável”. Para o parlamentar, o cenário indica uma repetição das viradas protagonizadas nas eleições ao governo do estado dele mesmo, em 2006, e do atual governador, Rui Costa, em 2014: uma candidatura que começa desconhecida e cresce durante a campanha. “(Jerônimo) quanto mais é conhecido mais sobe”.
Durante a viagem teste do trecho do metrô de Salvador entre Pirajá e Águas Claras, o ex-governador relatou que lideranças petistas estão se dividindo durante a campanha. Nomes como ele e Rui vão a eventos diferentes, mas os relatos são semelhantes. “Em todo lugar que a gente vai, o movimento é muito positivo. Não é só quantidade de gente, é a alegria das pessoas”, comentou.
Wagner voltou a prevê a vitória do candidato governista ainda no primeiro turno, mas advertiu que será necessária a ‘sandália da humildade’ na última semana de campanha, com trabalho de manhã, de tarde e de noite, “usando argumentos sem agressões”.
Novo sem novidade
Sobre o candidato ACM Neto (União Brasil), que lidera as pesquisas, o senador do PT ressaltou que o concorrente é “novo em idade mais não é uma novidade” e que o eleitor gradativamente vai percebendo a diferença entre as propostas. “Ele na verdade é o legítimo representante de quem mandou nesta terra por 40 anos. Ele é um descendente disso. Então não tem nada para trazer de novo”, completou.
Jaques Wagner usou como exemplo o metrô, iniciado em 2000 pelo então prefeito e aliado da chapa liderada pelo UB, Antônio Imbassahy (PSDB), e que ficou parado entre 2003 e 2013. “Eles tinham tudo. Governo federal, estadual e municipal. Fizeram o quê? Nada. A gente entrou e tá aqui: uma extensão de mais cinco quilômetros. Acho que isso salta aos olhos das pessoas.”
De acordo com o senador, as gestões petistas fizeram 22 hospitais novos, 24 policlínicas, 18 mil quilômetros de estrada, o programa Água para Todos, dentre outras ações. “As pessoas vão percebendo que na verdade eles não falam a verdade. Pegam um problema e ficam fingindo Eu gosto muito daquela frase quem não fez como pode não vai fazer quando puder”, alfinetou.