Realizada nesta terça-feira (21) na Praça Irmã Dulce, no Centro Administrativo de Lauro de Freitas (CALF), a Vila Natal, promovida pela Prefeitura, abriu mais uma janela de oportunidades para a comercialização de produtos da economia solidária. Além de proporcionar aos servidores municipais a oportunidade de comprar seus presentes de Natal com mais comodidade, a feira levou ao CALF as histórias em torno da economia colaborativa.
O Coletivo Ateliê das Mainhas, formado por 29 mães atendidas por programas da Prefeitura de Lauro de Freitas voltados para a população em situação de vulnerabilidade social, é um dos exemplos de sucesso dos empreendimentos da economia solidária. Tudo começou com um curso de corte e costura oferecido a estas mães pelo Projeto Aldeias Infantis SOS, que funciona em parceria com a gestão municipal no Espaço Aldeia de Segurança e Cidadania.
“Esta ideia nossa surgiu com a pandemia, quando nós fizemos um curso de corte e costura no Projeto Aldeias SOS. Nós não sabíamos fazer nada do que está exposto aqui, aprendemos e produzimos tudo dentro do ateliê do projeto. Cada mulher que faz parte de nosso coletivo tem uma questão social, uma história diferente e juntas estamos transformando esta realizada, porque nós queremos viver do que aprendemos fazer”, declara com orgulho Isi Maura, uma das integrantes do coletivo.
O Coletivo Ateliê das Mainhas, que produz e comercializa bonecas de pano, pesos de porta, almofada e chaveiros, entre outros produtos, foi um dos 21 expositores que participaram da Vila Natal, organizada pela Secretaria Municipal de Administração (SECAD), com o apoio do Conselho Municipal de Turismo, Sicomércio, Câmara da Mulher Empresária de Lauro de Freitas, CDL de Lauro de Freitas, e parceria com outras secretarias municipais.
Troca de experiências
Para Magda de Almeida, representante da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários da Bahia (UNISOL/BA), que participou da Vila Natal, além de proporcionar a comercialização dos produtos da economia solidária, o evento também é importante por proporcionar a troca de experiências, técnicas, histórias e afetos entre os expositores.
“Atividades como estas são muito importantes porque temos contato com diversos empreendimentos solidários, com redes de artesãos, federações, etc, criando um ambiente de troca muito rico, de troca de experiências, além da importância para o escoamento desta produção. Eventos como este acabam sendo também um espaço de formação, pois abrange várias pessoas e segmentos, estabelecendo uma rede de cooperação”, destacou Magda.
Jornalista: Rodrigo Castro
Fotos: Lucas Lins
21/12/2021
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