Frase da vez
“Não importa os motivos da guerra, a paz ainda é mais importante que eles”
Roberto Carlos, cantor e compositor
Veja o problema: os municípios têm o direito de regular o transporte individual de passageiros, definindo o tamanho de suas frotas de táxis, a depender de critérios, como a população.
Esse é o jogo jogado desde que a era do automóvel instalou sua supremacia urbana. De repente, chega uma empresa norte-americana e chuta o pau da barraca. Arregimenta motoristas para integrar a frota com base em critérios próprios da empresa, à revelia do poder institucional. E lastreada num aplicativo, consegue passageiros com facilidade a preços mais baixos.
A reação dos taxistas veio, o rolo se instalou e as autoridades se dividiram entre contra e a favor, sem apontar soluções.
Ora, Salvador proibiu a Uber em lei aprovada pela Câmara. O problema é algo juridicamente discutível. E enquanto a justiça não se posiciona, fica tudo como está.
Os taxistas chamam a Uber de pirataria. E alguns deles ate defendem a legalização, para tornar o jogo mais igual.
Os atritos se sucedem nas ruas. Não há sinais da busca de um caminho. Vão esperar morrer mais gente?
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