O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu nesta sexta-feira (13/5) a segunda rodada de testes de segurança nas urnas eletrônicas sem identificar fragilidades. O presidente Jair Bolsonaro (PL) já afirmou diversas vezes que não acredita na confiabilidade do equipamento, mas não há nenhuma provas de que eles não funcionem de forma correta e imparcial, pois nunca houve registro de fraude eleitoral desde a adoção do voto eletrônico no Brasil
Em um dos resultados do teste, o TSE informou que vai elaborar estudos para avaliar a possível redução da cabine de votação. O objetivo é aumentar a segurança evitando a possibilidade de inserção de equipamentos externos ao aparelho de votação, como celulares. As informações são do UOL.
O chamado Teste de Confirmação foi sendo realizado desde a quarta-feira (11/5) e se trata da segunda etapa do Teste Público de Segurança, evento conduzido pelo TSE para testar as urnas por meio de ataques simulados. A primeira etapa ocorreu no ano passado, quando o TSE reuniu 26 investigadores que conduziram 29 tentativas de ataque às urnas eletrônicas. Deste total, apenas 5 planos foram considerados “achados” relevantes pela equipe técnica e foram reproduzidos ao longo desta semana, após melhorias conduzidas pela Corte.
O objetivo era verificar se o TSE conseguiu blindar o sistema de votação dos ataques anteriores. O plano de ataque que mais chamou a atenção foi o conduzido por uma equipe da Polícia Federal, que conseguiu ultrapassar a barreira de segurança da rede de transmissão e acessar a rede do TSE. O ataque, porém, não conseguiu adulterar informações ou chegar ao sistema de votação. Outros ataques considerados relevantes incluíram uma outra tentativa de acesso à rede do TSE, que conseguiu passar pela rede de segurança e chegar à “porta” da rede do tribunal, mas sem ter sucesso em invadi-la.
As tentativas de ataque foram repetidas, mas não obtiveram sucesso. Segundo o juiz auxiliar da presidência, Sandro Nunes Vieira, o TSE fez correções na infraestrutura da rede e no controle de acessos. “A solução implementada pelo TSE foi validada pelos peritos da Polícia Federal que, ao tentar entrar na rede, foram expulsos e não conseguiram o ataque”, afirmou Vieira.