A Assembleia Legislativa da Bahia reabriu ontem os gabinetes dos deputados, e, embora o restaurante – grande ponto de convergência e fofoca – permaneça fechado, para além da pandemia e suas vítimas um papo que diz respeito a todos está em pauta, 2022.
Quarta da próxima semana, dia 14, o pleno do STF vai dar a palavra final sobre a decisão do ministro Edson Fachin que anulou as condenações que levaram Lula à prisão e o deixaram inelegível. E o mundo político do Brasil em geral, e da Bahia em particular, está ligadíssimo.
O xis da questão: se a decisão de Fachin for mantida, o cenário é um, Lula é candidato. Se não, ele está fora. E a aí a coisa muda.
Na Bahia
Hoje no país empresários desiludidos com Bolsonaro que não querem Lula já buscam uma terceira via. Ponderam que Sérgio Moro desidratou; João Doria, governador de São Paulo, está desgastado; e Ciro Gomes não decola. Esperam ver surgir um nome novo.
Na Bahia, Lula lá ou não tem uma influência decisiva. Se sim, turbina a candidatura de Jaques Wagner e deixa o PT, já com 14 anos e meio no poder no estado, mais uma vez altamente competitivo. Se não, zera o jogo. E ficam todos à espera das definições federais.
E quais são as chances de Lula no STF? Na Alba, as opiniões se dividem. Há quem ache que tem todas, que tem alguma ou nenhuma.
Dê no que der, tititi não vai faltar.