O Superior Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (STJ-RJ) negou, nesta segunda-feira (27/4), um pedido de liberdade feito pelo professor de artes marciais Josinaldo Lucas Freitas, conhecido como Djaca. A decisão é do ministro Ribeiro Dantas.
Freitas, que está preso de forma preventiva desde outubro de 2019, é acusado de ocultar armas do policial Ronnie Lessa, um dos principais suspeitos do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes. O crime de ocultação teria sido cometido um dia após a Operação Lume, que resultou na prisão de Lessa e do ex-policial Elcio de Queiroz, principais suspeitos de serem os executores do assassinato.
A defesa do acusado alega que ele é diabético e hipertenso e que, por isso, faz parte do grupo de risco para o contágio do novo coronavírus, motivo pelo qual pediu prisão domiciliar.
Ao negar o pedido, o ministro considerou a complexidade dos fatos na investigação e que não há demora injustificada por parte da Justiça na condução do caso. Ele também acatou argumento do STJ, que a pandemia não seria motivo para conceder o habeas corpus. A liberdade dele já havia sido negada pelo STJ antes da pandemia, em janeiro.