Startup concorre pelo júri na categoria Inclusão Social e Produtiva e também ao Troféu Escolha do Leitor2,5 milhões de reais em renda foram geradas para mais de 26 cooperativas ao longo dos 5 anos de atuação da
SOLOS, startup de impacto socioambiental nascida na Bahia e que vem ganhando espaço em todo o Brasil. Neste ano, a startup ficou entre as finalistas do Prêmio Connected Smart Cities, Prêmio Parque da Mobilidade Urbana, Prêmio Nacional da Inovação da CNI e o mais recente está sendo a indicação do Prêmio Empreendedor Social, da Folha de S.Paulo, em parceria com a Fundação Schwab, entidade irmã do Fórum Econômico Mundial, que busca soluções inspiradoras e respostas para desafios socioambientais do século 21.
Além de concorrer à escolha do júri na categoria Inclusão Social e Produtiva, a SOLOS disputa ainda o Troféu Escolha do Leito, iniciativa popular que elege a ação preferida do público. A votação fica aberta até 20 de outubro. “Estamos muito felizes em participar do maior prêmio de empreendedorismo socioambiental da América Latina. Somos a principal startup de economia circular que nasceu no Nordeste e atua em todo o Brasil, movidos pelo sonho grande de fazer a reciclagem acontecer de maneira justa e inclusiva, então essa é mais uma oportunidade de levar o nosso propósito para o mundo”, destaca Saville Alves, Sócia e Líder de Negócios da SOLOS.
A estratégia da empresa é reforçar a promoção da inclusão dos catadores por meio de estratégias de lixo zero em grandes eventos e dar mais visibilidade ao trabalho da reciclagem e do empreendedorismo nordestino com potência nacional. Comemorando 5 anos, a startup já contribuiu para a coleta de 1.100 toneladas de materiais recicláveis, gerando R$ 2,5 milhões em renda para cooperativas e catadores.
Para isso, a SOLOS tem atuado em conjunto com grandes marcas, o poder público e cooperativas de reciclagem. Hoje, na cidade de Salvador, por exemplo, existem cerca de três mil catadores cadastrados e 14 cooperativas parceiras fazendo esse processo de fato acontecer. Antes, estes trabalhadores vendiam os resíduos para os chamados ‘atravessadores’, indivíduos que não tem padronização de valores e não distribuem EPI’s. Junto das cooperativas da cidade, a startup pensou em metodologias que trouxessem maior eficiência, qualidade de trabalho e geração de renda.
Todas essas iniciativas comprovam que a SOLOS tem sido fundamental para que o tema da economia circular cresça na cidade e principalmente no país. “É preciso uma atuação firme dos governos e das grandes empresas, que possuem a capacidade de influenciar a rede simbólica e concreta da vida, de maneira capilarizada e com escala industrial. Mas junto a eles é preciso a atuação dos movimentos sociais, das micro, pequenas e médias empresas, das organizações representativas e do entendimento um a um de cidadania”, finaliza Saville.
Sobre a SOLOS
A SOLOS é uma startup nordestina de impacto socioambiental voltada para superar os desafios da economia circular. A empresa atua junto aos setores público e privado no desenvolvimento de projetos que otimizam o processo de reciclagem, inserindo-o na vida das pessoas. Por meio de sistemas inteligentes, a companhia promove o descarte correto de embalagens pós-consumo, melhorando a vida de todos: dos catadores às tartarugas marinhas. Em cinco anos, a empresa já realizou parcerias com marcas como Ambev, Braskem, Ifood, Nubank e Coca-Cola e coletou mais de 800 toneladas de resíduos, gerando R$2 milhões em renda para os catadores.
O trabalho é fruto de muitas experiências, entre elas a participação em acelerações como Triggers (2017), Senai | Cidades Sustentáveis (2018; 2019), Quintessa (2020; 2021) e BNDES Garagem (2021; 2022). Oportunidades que enriqueceram a startup enquanto modelo de negócio, e influenciaram na forma como transformou o desenvolvimento de soluções para o descarte correto de resíduos. No mercado de impacto, a SOLOS já recebeu o Prêmio Impacta Nordeste, lugar como Membro da Associação Brasileira de Empresas de Logística Reversa (ABELORE; 2023) e são finalistas do Ranking Negócios em Expansão da Exame.
Por: Letícia Ramos