Um dos sobreviventes do acidente aéreo que vitimou parte da delegação da Chapecoense, em 2016, sofreu um novo acidente grave, que deixou 21 mortos e 30 feridos na terça-feira (2/3). O ônibus em que ele estava, na Bolívia, caiu de um precípicio com cerca de 150 metros de profundidade e ele sofreu apenas ferimentos leves, machucando o joelho.
Erwin Tumiri, de 30 anos, é técnico de aviação e permanece internado em um hospital de Cochabamba. “Ele está estável, graças a Deus. Mais uma vez ele foi salvo. Eu estava muito preocupada. (…) Me sinto feliz pelo meu irmão. Ele está com ferimentos no joelho e arranhões nas costas, está com um corte que vai ser suturado”, disse a irmã dele, Lucía, ao jornal boliviano El Tiempo.
“Saí rastejando [do ônibus], meu joelho estava machucado, me sentei e disse: outra vez, não consigo acreditar”, declarou ele aos jornalistas. “O ônibus estava correndo, me agarrei ao assento dianteiro, sabia que iríamos nos acidentar porque estávamos em alta velocidade. Eu continuei me agarrando, não soltei até chegarmos ao chão”, narra.
Além de Tumiri, sobreviveram ao acidente da chapecoense a comissária de bordo Xemena Suarez, os jogadores Alan Ruschel, Jakson Follman e Neto. O jornalista Rafael Henzel também conseguiu escapar com vida, morrendo em 2019 vítima de um infarto. A tragédia aconteceu em novembro de 2016 e matou 71 pessoas.