No mês em que se ressalta a importância da doação de órgãos, o Setembro Verde, o coordenador da UTI Obstétrica do Hospital Estadual da Criança (HEC), Diego Argolo, alerta para a importância do ato que pode ajudar a salvar vidas.
“Por mais que a medicina tenha evoluído, pessoas que têm doenças crônicas ainda precisam deste tipo de doação para poder substituir o órgão. É a única forma de curar alguns tipos de enfermidades e restabelecer a plena saúde do paciente”, ressalta Argolo.
No HEC, unidade da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), gerida pela Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, houve, neste mês, a doação de um fígado e de dois rins por parte da família de uma paciente. “Ela estava grávida, mas teve morte encefálica. Conseguimos fazer o parto e o bebê nasceu saudável. A família dela, num ato de generosidade, entendeu que era a vontade da paciente a doação, manifestada ainda quando estava em vida”, acrescenta Argolo.
Após a captação dos órgãos, o HEC os encaminhou para a Central Estadual de órgãos. Para ser um doador de órgãos, explica o médico, é preciso manifestar a vontade ainda em vida para os familiares.
Podem ser doados órgãos como: rins, fígado, coração, pulmão, pele, córnea e medula. “O hospital que faz a captação não sabe para quem vai o órgão. O processo é feito de forma completamente anônima. A doação segue uma lista nacional que é estruturada baseada em parâmetros clínicos. Todos os estados têm filas de espera, e estes pacientes são prioridade. Caso não seja encontrado um receptor compatível, é encaminhado para a lista nacional”, finaliza.
O HEC é uma unidade de saúde que está apta para atendimento de alta complexidade, serviço de diagnose e terapia, ambulatório de especialidades, internação e atividades de ensino e pesquisa. A unidade possui 240 leitos de internação e 31 de emergência e, em 2019, realizou 70 mil procedimentos ao total.
Anderson Sotero – Assessor de Imprensa Liga Álvaro Bahia
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