O desgoverno Bolsonaro tem algo de original: os membros da sua equipe são programados em série, são cópias piratas do Capitão genocida. Burrice e truculência dão o tom dessa corja de assassinos. Aliás, quem foge minimamente da regra é exonerado, caso do ex-ministro da saúde Mandetta.
Quem viu a entrevista de Regina Duarte na CNN, assistiu ao espetáculo da estupidez humana. Para começar, Regina Duarte não é louca ou surtou como muitos afirmaram, não há registro que a atriz decadente rasgue dinheiro ou engole o que fala. A namoradinha do fascismo é aquela morte em vida.
Sem qualquer projeto sério para a cultura, a não ser exterminá-la. Em qualquer governo democrático, a secretária da tortura seria demitida ao vivo. Avaliem. Ao ser questionada pelo jornalista Daniel Adjuto sobre a exaltação ao período da ditadura militar onde pessoas foram mortas, torturadas e a cultura censurada, Regina Duarte teve a insensatez de falar:
“Bom, mas sempre houve tortura. Meu Deus do céu… Stalin, quantas mortes? Hitler, quantas mortes? Se a gente for ficar arrastando essas mortes, trazendo esse cemitério… Não quero arrastar um cemitério de mortos nas minhas costas e não desejo isso pra ninguém. Eu sou leve, sabe, eu tô viva, estamos vivos, vamos ficar vivos. Por que olhar pra trás? Não vive quem fica arrastando cordéis de caixões”.
Senhora Regina não quer arrastar um cemitério de mortes e se presta ao papel de defender e vangloriar ditadores no passado e presente?! O seu desgoverno é o cemitério da nação. O Brasil ultrapassou 9 mil mortes ocasionados pelo COVID-19. Enquanto isso, o seu Fuhrer já marcou churrasco para o próximo sábado com direito a 30 convidados e partida de futebol. É a celebração fúnebre que tripudia da dor das famílias brasileiras. Você é secretária da cultura do mal.
Secretária da Cultura, só mais uma “questãozinha”, por estes dias, morreram alguns ícones da nossa cultura, destaco aqui o compositor Aldir Blanc, nosso querido Riachão, Ciro Pessoa fundador da bandas Os Titãs, o ator Flávio Migliaccio, o escritor Rubem Fonseca, lembra deles?
Pois bem Secretária, nenhuma nota ao menos? Como diria Riachão: “ xô xuá, o meu galho é na Bahia, o seu é em outro lugar”. Onde é mesmo o seu lugar?
A cultura redentora lançará seu moinho restaurador. Para ti, cantamos Angenor de Oliveira, para quem entende de cultura, o imortal Cartola:
“Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida,
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés”!
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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