Na noite de sábado (10), a população do bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, pode conferir apresentações culturais ao ar livre, com o projeto Arte na Praça. A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) marcou presença, por meio do coordenador de Políticas para Juventude (Cojuve), Jabes Soares. O evento, que foi realizado na Praça José Ramos, contou com espetáculo de vários artistas, apresentando peças teatrais, musicais, danças e poesias. A noite iniciou com o cortejo de palhaços, acompanhados pela Fanfarra Bamus, em homenagem ao Dia do Palhaço.
Para a integrante do grupo de dança Tops Dance, Ravena Meneses, o projeto é um espaço de oportunidades. “No Arte na Praça podemos mostrar nosso trabalho e Itinga pode ver que existe muitos talentos, principalmente entre os jovens e que eles são interessados em cultura, basta ter espaço”, disse Ravena.
A estudante Cátia Silva, que estava entre o público, parabeniza a organização pelo evento. “Estão de parabéns. Esse projeto, além de dar espaço para os jovens mostrarem seus talentos, também afasta-os da marginalidade, que é uma realidade no mundo juvenil”, comenta. Essa é a segunda vez que a estudante vem prestigiar os artistas.
“O projeto Arte na Praça está em sua 6° edição, com o objetivo de disponibilizar local para os artistas apresentarem, além de modificar o cotidiano da comunidade de Itinga, com um espaço cultural e gratuito” informa o diretor executivo do projeto, Mateus Lopes.
O Arte na Praça é uma iniciativa de jovens formados no projeto Núcleo de Formação e Pesquisa em Arte Cênica, financiado pela SJDHDS. Para Jabes Soares, o projeto financiado atendeu a expectativa, pois o propósito é possibilitar que jovens tenham a capacidade de organizarem eventos e não apenas de consumirem cultura”, pontua.
Jabes ainda revela que “a ideia da Secretaria é de ampliar o Arte na Praça, levando para outras comunidades, outros municípios. Fazer um link com o Pacto Pela Vida (PPV)”. “Assim como o PPV, o Arte na Praça consegue mudar, de alguma forma, a realidade das comunidades e mostra que não tem só violência no local”, completa.
Fonte: SJDHDS