Preconceito, agressões físicas e verbais e bullying foram assuntos discutidos na manhã desta quinta-feira (26), quando a equipe do Núcleo de Saúde da Família (Nasf) levou para a escola estadual Kleber Pacheco de Oliveira, em Portão, a discussão sobre os diferentes tipos de violência inseridos no ambiente estudantil ou residencial.
De sala em sala o psicólogo Luis Emanuel alertou os adolescentes sobre a importância de estarem atentos uns aos outros no sentido de perceber sinais para ajudar aos que precisam de algum tipo de apoio. “É crescente os casos de automutilação nessa fase da vida. A dor interior do jovem que se corta fisicamente é tão superior, que sangrar é um alivio para ele”, explicou alertando ainda que “a escola e os colegas são importantes na identificação desses casos”.
No canto da sala, a adolescente Cintia Souza, atenta às explicações, reforçou a ideia de se criar uma corrente de apoio na escola. “É necessário termos o olhar mais sensível e humano com nós mesmos”, disse. Ferido na cabeça, o jovem Lucas Sampaio relatou sua recente experiência com a violência. “Estava numa festa quando uma briga aconteceu e fui atingido”, contou afirmando que para ele ficou o alerta e lição de vulnerabilidade nestes locais.
A ação faz parte do Programa Saúde na Escola (PSE), desenvolvido em Lauro de Freitas pela Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde. Semanalmente equipes multidisciplinares visitam as unidades de ensino público do município levando serviços como atualização do calendário vacinal, pesagem, orientações de saúde bucal e nutricional além de palestras sobre prevenção à proliferação do mosquito aedes aegypti e noções de primeiros socorros.
Jornalista Giovanna Reyner
Foto Silva Junior
ASCOM/PMLF
26/09/2019
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