Parlamentares debateram a temática da orientação sexual na escola
Assunto dividiu opiniões e monopolizou os discursos durante a sessão
A temática da orientação sexual nas escolas monopolizou o debate na sessão desta quarta-feira (5) e dividiu as opiniões de parlamentares. A polêmica foi iniciada com a divulgação de que houve exibição de filmes e a existência de uma lista de questões feitas por alunos do ensino fundamental em uma escola da rede municipal.
“Digam o que quiserem, sou contra, acho uma promiscuidade e libertinagem”, afirmou o vereador Augusto César. Os vereadores Coca Branco e Decinho pediram punição aos responsáveis e uma Moção de Repúdio. Para o vereador Antonio Rosalvo, houve precipitação na abordagem, o que estimularia a precocidade.
“A questão tem que ser tratada na família e também na escola”, divergiu a vereadora Luciana Tavares, ressaltando que a lista surgiu a partir de questionamentos feitos pelos estudantes e lembrando que na maioria das vezes falta orientação familiar. Na mesma linha, o vereador Edivaldo Palhaço defendeu a orientação por profissionais capacitados, com plano de aula específico e envolvimento permanente das famílias.
“Há um descontrole no comportamento social no país, crianças têm contato com armas, drogas e sexo desde cedo”, lamentou Palhaço. Para a presidenta da Câmara, Naide Brito, o tema pode e deve ser discutido, sem extremismos e com equilíbrio. “Tudo tem sua hora. A escola pode auxiliar, mas cabe aos pais tratar de certos assuntos”, interveio o vereador Isaac de Belchior.
Na opinião do vereador Valmir Sodré, a criança tem que ser orientada e muitas vezes tem mais liberdade com o professor do que com a família. “A sexualidade tem, sim, que ser debatida na escola, mas há a forma e a idade certas”, completou a vereadora Débora Régis. Opinião semelhante tem o vereador Edilson Ferreira, para quem os termos utilizados na lista não condizem com uma orientação adequada.
Requerimentos e Indicações
Na sessão foram aprestadas 19 proposições, sendo seis Requerimentos e 13 Indicações à prefeita Moema Gramacho, das quais onze foram aprovadas.
Curtas da sessão
*Decinho requer providências no sentido de implementar telas de proteção nas passarelas; e indica serviços de limpeza, capinagem, pintura de meios fios e paisagem urbana no Loteamento Jardim Santa Bárbara (Itinga).
*Débora Régis requer a requalificação de passeios e meios fios na Rua Santa Cecília (Itinga); e indica obras de esgotamento sanitário, passeios, meios fios com acessibilidade, drenagem e pavimentação na Rua Aroeira (Caji).
*Luciana Tavares requer a construção de uma praça de lazer na beira do rio em Vila Nova de Portão, levando em conta os aspectos de acessibilidade, construção de parque infantil; e indica a requalificação dos passeios de pedestres nos arredores da Praça da Matriz (Centro).
*Augusto César indica criar Projeto de Lei visando à implantação do CEME – Centro Esportivo Municipal de Educação.
*Edilson Ferreira indica a instalação de sistema de sonorização e climatização das salas de aula da rede pública de ensino municipal.
*Edivaldo Palhaço indica a requalificação urbanística, implantação de um parque infantil e bancos na praça do Largo da Feirinha – entre os Caminhos 41 e 42, em Vida Nova.
*Naide Brito indica a implantação do serviço de canalização de esgoto a “céu aberto” (drenagem pluvial), na Rua Maraú, Vila Mar (Ipitanga).
*Valmir Sodré indica serviços de sinalização de solo e pintura dos “quebra-molas” na Rua Abelardo Andrea (Centro).
05.09.2018
Ascom CMLF
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