“Sentado às margens do rio Joanes, num dos trechos em que o manancial corta o município de Camaçari, o pedreiro Bartolomeu Santos, 53, gasta um par de horas na esperança de pegar peixes pequenos. É que mais tarde, quando o sol estiver perto de dar um descanso, ele vai arriscá-los como isca para capturar peixes maiores, cada vez mais escassos e que poderão servir de alimento para ele e a família. “Com essa paradeira aí (de trabalho), onde é que você está me encontrando? Na beira do rio. O Joanes já matou a fome de muita gente. E a minha também”, contou. Há mais de 30 anos, quando ele chegou para morar na cidade, a realidade, no entanto, era outra. Era mais fácil pescar e havia fartura”.
Os peixes diminuíram depois dessa poluição do rio que sai de Camaçari (um afluente do Joanes), esse esgoto. O Joanes está morrendo com essa sujeira que desce da cidade. Sinto dentro de mim como se já estivesse morrendo. O rio está 30% do que era”, lamentou o pedreiro, referindo-se ao impacto provocado pelo degradado rio Camaçari na bacia do Joanes.
Em busca dos principais problemas que o Joanes apresenta, A TARDE tem seguido o curso desse manancial que passa por sete municípios da região metropolitana e é responsável pelo abastecimento de cerca de 40% da água que cai nas torneiras das casas de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho.
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http://atarde.uol.com.br/bahia/noticias/1911328-sos-rio-joanes-bacia-sofre-impacto-do-rio-camacari