Liderando todas as pesquisas de intenções de voto no estado para o Senado, o ex-governador Jaques Wagner (PT) tomou para si a missão de puxar seu parceiro de chapa, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel (PSD), para as cabeças.
Atrás de Irmão Lázaro (PSC) nas pesquisas, Coronel tem tomado quase todo o espaço da propaganda eleitoral de Wagner no rádio e na televisão. Nos comícios, o discurso, tanto do candidato à reeleição, Rui Costa (PT), quanto de Wagner é um só: eleger Coronel é de extrema importância para o grupo governista.
Para colar ainda mais a imgem do afilhado político do senador Otto Alencar (PSD) à de Wagner, a programação visual dos dois candidatos governistas ao Senado foi estampada numa camisa vermelha com a estrela do PT e a frase: “Grupo é grupo”.
Coronel também aposta na transferência de votos de Otto, que é dono de grandes redutos eleitorais em todo o estado. De um lado e de outro uma das missões prioritárias da chapa governista está clara: arrastar o presidente da Assembleia junto com Jaques Wagner para o Senado.