O governador Rui Costa lamentou neste sábado (25) o corte “repentino” de empresas estatais aos blocos afro que saem no Carnaval 2017. Ao chegar no Curuzu, para acompanhar a saída do Ilê Aiyê, Rui disse que o governo buscou minimizar o problema buscando apoio de outra companhia. “[Os blocos afro] Perderam de última hora, sem aviso prévio, o patrocínio de entes públicos. A Caixa Econômica cortou, a Petrobras cortou e as empresas privadas cortaram. Então nós tivemos que reforçar através da Bahia Gás, que reforçou Olodum e Ilê Aiyê. Mesmo assim, as duas e os outros blocos afro sentiram a redução de apoio cultural”, avaliou. O governador disse ainda que é sempre uma “emoção especial” subir as ladeiras do Curuzu. “Remete à minha infância, à minha adolescência, em que eu subi e desci muitas ladeiras. Aqui são várias ladeiras. Eu já tive a oportunidade de subir, nesses dois anos, para acompanhar as obras de encosta que estamos fazendo em vários lugares daqui. Mas o coração bate diferente”, comentou.