O novo ministro-chefe da Casa Civil do governo federal, o ex-governador da Bahia Rui Costa, defendeu nesta segunda-feira (2) os posicionamentos e atitudes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para o petista, o essencial é transmitir para as pessoas que as decisões não serão tomadas de forma abrupta.
“Teremos previsibilidade, nosso país tem que ter segurança jurídica e previsibilidade. Só assim, a gente conseguirá atrair os investidores a longo prazo, que é o que nos interessa. Por exemplo, o saneamento básico é um setor que pode atrair esses recursos, porque tem tarifa garantida pelo prazo de 30 anos”, explicou em entrevista à Globonews.
Segundo Rui Costa, Lula está sendo cauteloso com suas medidas. “O que foi feito com os combustíveis foi a medida mais sensata. Se você anuncia o fim dos subsídios, você tem impacto na inflação. Todo mundo sabe que quem paga o preço da inflação é o povo mais pobre”, completou.
O ministro também defendeu que o petróleo brasileiro deve ser refinado no próprio país. “O presidente disse ontem e eu acho que ele está corretíssimo. Com a quantidade de petróleo que o Brasil tem, não faz sentido não refinar o petróleo no país. É preciso refinar para gerar mais empregos, não só empregos de funcionários da Petrobras, mas também da cadeia produtiva”, analisou.