A dona de um imóvel usado como ponto de prostituição foi presa, na noite de quarta-feira (1/9), no bairro do Itaigara, área nobre de Salvador. No local, mulheres eram negociadas por meio de sorteios de bilhetes virtuais numerados, conhecidos como “rifa”, para realizarem programas sexuais, de acordo com a Polícia Civil.
A mulher apontada pela polícia como responsavél pelo esquema foi presa em flagrante por exploração sexual de mulheres. Além de garotas de programa, uma garrafa de uísque também era oferecida pela “rifa” divulgada em um perfil da casa de prostituição, no Instagram. De acordo com apuração do Aratu On, tinham vários níveis da premiação.
“Elas eram ‘coisificadas’ ao serem tratadas como objetos, negociadas em ‘rifa’ e niveladas a bebidas alcoólicas, além da própria exploração sexual. Encontramos seis garotas de programa no imóvel, que confessaram a atividade naquele local”, explicou a a titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente, Simone Moutinho.
Conforme a Polícia Civil, denúncias apontavam exploração sexual infanto-juvenil no local. No entanto, nehuma criança ou adolescente foi encontrada. Ao todo foram apreendidos mais de R$ 32 mil, € 100 e U$ 277, além de folhas de cheque, maquinetas de cartão de crédito, cadernos com anotações sobre a prática delituosa e alguns documentos, que configuraram a exploração sexual das mulheres.
A ação foi realizada por equipes da Dercca com apoio do Núcleo de Inteligência (NI) do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom). As investigações terão continuidade com o objetivo de apurar a possibilidade de exploração infanto-juvenil.