Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve fechar acordo com o Senado para manter Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da Casa. No julgamento da liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio que afasta o peemedebista do cargo, nesta quarta-feira (7), o ministro Dias Toffoli deverá apresentar voto favorável a Renan. O argumento é que o senador não poderia assumir a Presidência do país na ausência de Michel Temer, por ser réu, mas essa condição não o impediria de permanecer no cargo em que está. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, outros quatro votos acompanharão Toffoli: o do decano do STF, Celso de Mello, que poderá dizer que já foi decidido algo nesse sentido, quando se discutiu se um político réu poderia pernaecer em cargo que está na linha sucessória; Ricardo Lewandowski, Luiz Fux e Teori Zavascki. Há a possibilidade de até mesmo a presidente da Corte, Cármen Lúcia, seguir a debandada. Com isso já seria formada a maioria para livrar Renan do afastamento. Gilmar mendes não estará na sessão e Luis Roberto Barroso já se declarou impedido de votar, já que um dos advogados da causa já trabalhou com ele.