Rafaela Silva foi comunicada pela Federação Internacional de Judô (FIJ) que está suspensa por ter sido pega no exame antidoping realizado em agosto do ano passado, durante os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A decisão tiraria a campeã olímpica da Rio 2016 dos Jogos de Tóquio, no Japão, que iniciam no dia 24 de julho. Segundo apuração da Globo, a punição é de dois anos, e a judoca já procurou um novo advogado, Marcelo Franklin, para entrar com recurso no CAS (Corte Arbitral do Esporte), que é a última instância do direito desportivo mundial. A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) emitiu uma nota oficial dizendo que está acompanhando “os desdobramentos do processo legal referente ao caso de doping envolvendo a judoca da seleção brasileira, Rafaela Silva, com a confiança de que a justiça prevalecerá.” O Comitê Olímpico do Brasil (COB) aguarda receber todas as informações sobre o caso. Rafaela Silva emitiu comunicado e não vai se pronunciar.
A campeã olímpica passou por uma audiência no dia 15 de janeiro e foi notificada do resultado do julgamento no painel da FIJ nesta quinta-feira. Para recorrer ao CAS, Rafaela Silva procurou Marcelo Franklin, principal referência em antidoping no Brasil, que já defendeu atletas como Cesar Cielo, Caio Bonfim, Etiene Medeiros, Ana Cláudia Lemos e Pedro Barros. Todos foram inocentados.
– É sempre uma grande responsabilidade defender o sonho olímpico de uma atleta da importância da Rafaela, principalmente por ser inocente – disse o advogado Marcelo Franklin.