Nesta quinta-feira (25), o líder do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), João Pedro Stédile engrossou o discurso de combate, caso a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região seja mantida.
Em ato para o lançamento da candidatura de Lula à Presidência da República em São Paulo, o líder do MST disse que o movimento irá impedir “de todo jeito que Lula seja preso”. O coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP) em São Paulo, Raimundo Bonfim, seguiu na mesma linha, e disse que não há alternativa senão “a rebelião e a desobediência civil”.
O senador Lindberg Farias (PT), que já havia manifestado a sua revolta nesta quarta-feira (24), desta vez disse que o partido está pronto “para lutar nas ruas desse país”, segundo matéria do site GauchaZH.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vágner Freitas, botou lenha na fogueira: “Estão achando que vamos ficar de braços cruzados? […]Trouxeram ainda mais a insegurança jurídica e institucional no Brasil”. Ele completou, afirmando que a “rebelião” é pela garantia do “Estado de Direito”.