O suspeito de ter tentado explodir um caminhão de combustível em Brasília declarou ser bolsonarista e participa de um acampamento criado em frente ao quartel-general do Exército em Brasília, informou o chefe da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, em conversa com a imprensa, neste sábado (24).
O policial disse que o suspeito é um empresário do Pará que se deslocou à capital federal apenas para participar de atos antidemocráticos. Com ele, os agentes encontraram um arsenal de armas e munições. O objetivo do homem, segundo o delegado, era ‘causar o caos’.
“Ele confessou que realmente tinha intenção de fazer um crime lá no aeroporto, que seria destruir um poste, uma coisa nesse sentido, para causar o caos, né. O objetivo dele era chamar a atenção justamente para o movimento que eles estão empenhados “, explicou o delegado.
O empresário preso tem registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), mas o documento estava em situação irregular.
“Ele é CAC, porém está todo fora da norma. Será autuado por porte e posse ilegais de armas de fogo, munições e artefatos explosivos e crime contra o estado democrático de direito”, afirmou Cândido.
O suspeito foi detido após ser localizado em um apartamento no bairro Sudoeste, em Brasília. De acordo com a polícia, o imóvel é alugado e tem outras pessoas envolvidas no crime.
A posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai acontecer no dia primeiro de janeiro, ou seja, daqui a oito dias. O caso aumento a preocupação dos órgão de segurança em relação ao evento.