Presa há 16 dias, Isadora Vieira, filha do cantor Belo, disse à Polícia Civil do Rio que não sabia que trabalhava para golpistas, mas disse que desconfiava que estava fazendo algo errado. Ela estava no trabalho há cerca de um mês, recebendo o valor de R$ 600.
A moça afirma que estava com dívidas pessoais e resolveu entrar na função para “coletar dados das pessoas” e nunca entrou em contato com nenhuma das vítimas, porém, tinha noção que algo ilegal estaria sendo feito com as informações obtidas. “Achava que era uma coisa ilegal, porém achava que essas pessoas seriam ressarcidas por alguma instituição financeira e não tinha certeza se elas perderiam determinado valor””, comentou em depoimento.
O grupo que Isadora fazia parte é acusado de furto, além de intimar e induzir as vítimas a repassarem os dados bancários para as fraudes. Cerca de 11 mulheres foram presas na Zona Oeste do Rio, juntamente com a filha de Belo. Os advogados da jovem pediram a liberdade provisória, mas foi negada e Isadora permanece presa na unidade prisional do Rio.