Em mais um encontro com categorias organizadas, a prefeita de Lauro de Freitas recebeu representantes de instituições de ensino livre. O grupo formado por escolas de cursos de idiomas e profissionalizantes apresentou à gestora municipal um plano de manejo para possível reabertura das atividades. As demandas solicitadas pelas instituições serão analisadas junto a Procuradoria e Controladoria gerais do município.
As instituições de ensino livre, que ficam situadas nos bairros de Vilas do Atlântico, Centro e Itinga, defendem que suas atividades não possuem caráter aglomerativo. Por não serem regidas pelo Ministério da Educação (MEC), esses cursos têm a facilidade de flexibilizar horários de chegada e saída de profissionais e alunos, assim como de escalonar o fluxo das atividades. Outro ponto destacado foi de que os cursos são ministrados uma ou duas vezes por semana, o que garante um cronograma presencial de aulas sem grandes encontros simultâneos de alunos nos espaços de ensino livre.
A prefeita ouviu atentamente as explicações dos representantes e anotou as demandas apresentadas para serem avaliadas. “Em função do plano de manejo e das propostas que inibem qualquer tipo de aglomeração, além do compromisso de cada instituição em realizar, detalhadamente, cada medida de prevenção, assim como nosso papel de fiscalizar, temos a possibilidade de atender à solicitação de retomada dos serviços. Antes de qualquer decisão, a demanda será avaliada pelo corpo da Procuradoria e Controladoria do nosso município”, afirmou.
Responsável pelo movimento cursos livres, Adilson Lima afirma que é possível retornar as aulas de cursos de idiomas e profissionalizantes com compromisso social. “Nossos protocolos técnicos em relação a responsabilidade sanitária demonstram o cuidado que nosso setor tem com a saúde pública. Queremos retornar as nossas aulas, mas cuidando, em primeiro lugar, das vidas e da comunidade para que possamos superar esse momento difícil, além de ajudarmos nossos alunos a também superar essa crise. Nossas escolas oferecem diversas opções de cursos que através de uma rápida profissionalização conseguem colocações de alunos no mercado de trabalho”, disse.
Daniel Baldacci Jr, integrante do movimento cursos livres, relata que em outras regiões onde as escolas de ensino livre foram reabertas não houve riscos de aglomerações. “Estamos contentes por termos sidos ouvidos pela prefeita. Entendemos que precisávamos dessa conversa para poder explicar as nossas especificidades. Apesar de sermos do ensino, não temos características de aglomeração. Nossas salas têm poucos alunos e com o plano de manejo as turmas podem ser ainda mais divididas. Nós atendemos a uma massa que pode em pouco tempo passar a trabalhar, depois das profissionalizações, sem depender de um empregador. Nós contribuímos com esse papel social”, ponderou.
Também participaram da reunião, representantes das instituições de ensino livre Megaworks, Ânima, Realiza Cursos, Microlins, Ensinatec e Instituo Mix.
Jornalista Laerte Santana
Foto Lucas Lins
ASCOM Prefeitura de Lauro de Freitas
27/07/2020
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