A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (30) a Operação Rei do Crime, cujo objetivo é desarticular para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, feito por meio de postos de gasolina e uma distribuidora de combustível, que movimentou ao menos R$ 30 bilhões.
um importante e sofisticado braço financeiro que opera há mais de dez anos em benefício da chamada sintonia final de facção criminosa paulista, destacando-se a interdição de mais de 70 empresas e o bloqueio de contas bancárias em valor superior a R$ 730 milhões.
Segundo a investigação, o principal alvo é um homem conhecido como Alemão, cuja família é dona de cerca de 50 postos. As investigações também apontam o envolvimento dele com a morte de Rogério Jeremias de Simone, conhecido como Gegê do Mague, que foi um dos chefes do PCC, facção que atua dentro e fora dos presídios do país.
Ao todo, são cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 43 mandados de busca e apreensão em apartamentos de luxo e empresas. No estado de São Paulo, a operação ocorre nas cidades de Bauru, Igaratá, Mongaguá, Guarujá e Tremembé. Também são cumpridos mandados em Londrina e Curitiba, no Paraná, e Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Em São Paulo, Antônio Carlos Martins Vieira, conhecido como “Tonhão”, foi preso e levado para a sede da PF. Segundo a investigação, ele foi identificado como responsável por parte das empresas usadas na lavagem de dinheiro.
Entre os alvos estão empresários do setor de combustíveis e uma pessoa que foi condenada pelo envolvimento no furto ao Banco Central do Brasil, ocorrido em Fortaleza, em 2005.
Mais de 70 empresas são investigadas e foram interditadas. Dentre elas, está a distribuidora de combustível.
A Justiça determinou bloqueio de R$ 730 milhões de contas bancárias suspeitas. Também foi determinado o bloqueio de 32 automóveis, nove motocicletas, dois helicópteros, um iate, três motos aquáticas, 58 caminhões e 42 reboques e semirreboques, com valor aproximado de R$ 32 milhões.
(Com informações da Globo News e do portal G1)