Pelo menos 13 dos 43 vereadores de Salvador devem trocar de partido nos próximos meses, conforme as projeções mais conservadoras de integrantes da Casa.
Já manifestaram interesse ou deixaram em aberto a chance de mudar de sigla os vereadores Fábio Souza, Isnard Araújo, Téo Senna e Cátia Rodrigues (todos do PHS), os democratas Maurício Trindade, Orlando Palhinha e Alexandre Aleluia, Cezar Leite (PSDB), Kiki Bispo (PTB), Carlos Muniz (Podemos) e o trio do PV – Sabá, Carballal e Paulo Magalhães Jr.
Há quem aposte que o “troca-troca” será ainda maior, com migração de sigla de, no mínimo, 15 vereadores. A mudança de legenda será facilitada a partir de março, quando se abrirá a janela partidária, por 30 dias.
Nesse período, aqueles que estão no final do mandato poderão trocar de partido sem o risco de processo por infidelidade partidária.
Em outros casos, os vereadores talvez não precisem sequer da janela. É o caso, por exemplo, de Aleluia e Cezar, que cogitam se filiar ao Aliança Brasil – partido que o presidente Jair Bolsonaro quer criar.
A legislação estabelece a criação de uma nova legenda como uma das hipóteses que autorizariam a mudança de partido.
Os movimentos dos vereadores, contudo, só devem ficar mais claros depois que a estratégia para a disputa eleitoral começar a ser montada.