De acordo com a OMS, 80% das pessoas se recuperam sem precisar de tratamento especial
A doença respiratória causada pelo novo coronavírus, que já foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma pandemia, está se espalhando por todos os continentes. Com as atualizações dos órgãos competentes do número de infectados e de casos suspeitos, fica a preocupação: o que fazer depois de um diagnóstico positivo para o coronavírus?
De acordo com a OMS, 80% das pessoas se recuperam sem precisar de tratamento especial. Não há uma medicação que elimine o vírus. Mas há tratamento para mitigar o avanço da doença e diminuir o desconforto.
Em uma situação de teste positivo, é indicado para o indivíduo repouso e beber bastante água. Além disso, é preciso evitar contato com outras pessoas e buscar o isolamento domiciliar.
Para aliviar os sintomas – febre, secreção nasal, falta de ar, dores musculares e de cabeça e tosse, é indicado o uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos). Os remédios devem ser indicados pode um especialista, conforme as particularidades de cada paciente e caso, para não provocar um agravamento do quadro da doença.
Os pacientes só são tratados dentro de um ambiente hospitalar em casos de quadro respiratório grave. Além disso, o Ministério da Saúde informou que não há medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus.
Tratamento do coronavírus fora do país
Nesta quinta-feira (12), a notícia de que a China está usando um medicamento cubano para combater o novo coronavírus, que já contribuiu para cura de mais de 1.500 pacientes, viralizou na web. De acordo com o jornal Estadão, essa informação é falsa.
O que acontece é que o medicamento interferon alfa 2B é um antiviral, que já foi usado para o tratamento de hepatite C. O consultor científico da BioCubaFarma, responsável pela fabricação do remédio, Luis Herrera Martínez, disse em entrevista à televisão cubana que o Interferon alfa 2B é eficaz contra vírus com características semelhantes às do novo coronavírus. E que a medicação está sendo usada no país para impedir que os casos evoluam para quadros graves.
Além disso, possíveis vacinas para prevenção contra o coronavírus estão em fase de estudos. A OMS tem apoiado cientistas que estão pesquisando opções de vacina, porém garantem que não há previsão de quando eles podem ser liberadas para o público.