O escândalo revelado na investigação Pandora Papers, produzida pelo consórcio internacional de jornalismo investigativo, atinge a medula do desgoverno Bolsonaro. Foi revelado que o ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente do Banco Central Roberto Campos Neto possuem empresas multimilionárias em paraíso fiscal.
Estamos diante de um dos casos mais graves de conflitos de interesses nacionais e membros do primeiro escalão do governo federal. Já que Paulo Guedes e Roberto Campo Neto possuem poderes pra operar políticas e influir na legislação em benefício próprio e de seus pares. Se Bolsonaro não fosse o governo mais imoral e corrupto por natureza, os dois amanheceriam exonerados de seus cargos.
Em qualquer país onde a grande mídia tem o mínimo de independência e compromisso democrático, este escândalo teria ampla cobertura jornalística e cobrança incisiva pra que providências cabíveis fossem tomadas. Mas os grupos: Globo, Estadão, Folha de São Paulo e afins passam pano e fingem que nada de grave ocorreu.
Prova cabal de que os oligopólios da mídia brasileira são irmãos siameses da política econômica nociva do desgoverno, com direito ao ministro da economia ter offshores em paraísos fiscais.
O jornalista e editor do 247, Leonardo Attuch expôs a vísceras da mídia mais corrupta do mundo, confira a sua análise: https://www.brasil247.com/blog/so-a-imprensa-mais-corrupta-do-mundo-e-capaz-de-normalizar-as-contas-de-guedes-e-campos-neto-enquanto-brasileiros-passam-fome .
E a pergunta que fica, se fosse o Lula ou governo do PT?
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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