Deputados da Comissão do Trabalho tiveram que segurar os colegas Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Macron (PT-RS) para evitar uma briga física entre os parlamentares. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) reclamou pelo fato de o petista ter chamado de fake a facada no ex-chefe do Executivo, em 2018. “Olha o nível de provocação. Olha o nível de provocação. Dá uma facada no seu buxo quero ver o que o senhor vai dizer. Seu Zé. Respeita o mínimo o debate”, rebateu Eduardo Bolsonaro.
Macron questionou ao colega e a mesa da comissão. “Isso é uma ameça? Presidente, isso é uma ameça?”. O deputado paulista replicou. “Opinião política? Facada fake? Vai te catar, cresça, vire homem”, contra-atacou. “Um mínimo de ética nesta comissão! Eu não estou fazendo nem metade do que vocês fazem. Prestem atenção. Respeita deputado!”
O embate que quase vai as vias de fato acontece no mesmo dia em que o baiano Leur Lomanto Jr (UB) foi eleito para presidir a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse na semana passada que a instalação do Conselho de Ética viabilizaria a punição a deputados indisciplinados.
O político alagoano prega a aplicação de penalidades, como advertência ou até mesmo a suspensão do mandato por três meses. Essa penalidade incluiria não receber salários e usar verbas de gabinete.