Bruno Reis (DEM) com 30%; Isidório (Avante) e Lídice da Mata (PSB) com 11% cada; Major Denice (PT) com 4%; Cézar Leite (PRTB) com 3%; e Bacelar e Eleuza Coronel (PSD) com 2% cada, o placar apresentado pela pesquisa Real BigData/TV Record-Itapoan divulgada nesta semana deixa dois recados muito claros:
1 — A pandemia praticamente estagnou o processo eleitoral. Deixou tudo como logo após o carnaval, quando deveria, reza a tradição, acontecer o começo da festa.
2 — Também fica como antes o eixo principal do duelo na capital baiana, a briga entre Bruno Reis (leia-se ACM Neto) e os outros (leia-se Rui Costa), com a vantagem de Neto, prefeito bem avaliado com candidato definido contra um adversário forte, mas sem um nome convergente.
Duelo
— Óbvio que em toda boa estória o jogo sempre importa muito mais como acaba do que como começa. E por aí, se é acerto estratégico, maré a favor, pré-destinação, como queiram, o fato é que o começo da peleja em 2020 é todo deslumbrante para Bruno Reis.
Em 2019 ele já surfava na administração representando ACM Neto nas centenas de cantinhos de Salvador. Veio a pandemia e amordaçou os adversários.
Claro que vai importar o final. A soma dos aliados de Rui na pesquisa bate aí nos 30%. E como o marketing no rádio e na TV terá forte influência neste ano sem aglomerações, ainda tem muita água a rolar, mas o tom da reza será o tal duelo.