Três fiscais ambientais de Porto Seguro foram afastados cautelarmente por 180 dias pela Operação Saneamento. A ação, deflagada nesta sexta-feira (3), reúne Ministério Público do Estado (MP-BA), Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil da Bahia na apuração de um esquema de pagamento de propinas para licença ambiental. Um dos pagamentos foi de R$ 60 mil.
Na operação , foram cumpridos oito mandados de buscas e apreensão em endereços residenciais, outras propriedades dos investigados e na sede da Secretaria de Obras e Meio Ambiente. O esquema foi denunciado por empresários do ramo de construção civil.
O pedido de afastamento e os mandados foram deferidos pelo juiz André Strogenski, da 2ª Vara Crime da Comarca de Porto Seguro.
Segundo o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-BA, a operação apurou indícios de corrupção por dois ex-secretários municipais e os três fiscais ambientais da pasta municipal. Foram coletadas evidências da existência de um esquema de corrupção nas gestões de 2016 e 2017 visando a concessão de licenças ambientais e de implantação para instalação de empreendimentos imobiliários na região.