Os ônibus que circulam na Região Metropolitana de Salvador, que nesta segunda-feira (19), deixaram de atender a cerca de 250 mil usuários, só voltarão às ruas, se houver garantia de pagamento da Proposta de Emenda constitucional (PEC) das Empresas, processo que inclui o pagamento de rescisões de três empresas de transportes que atuavam na RMS e fecharam, em razão da pandeia da Covid-19.
A confirmação se deu pelo diretor de comunicação do Sindmetro, Catarino Fernandes, em conversa com o bahia.ba. Segundo ele, até o presente momento, nem a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), nem a Secretaria Estadual de Infraestrutrura, órgãos com quem o sindicato há 18 meses está em tratativa.
“Portanto, seguimos em greve por tempo indeterminado, conforme edital de convocação publicado em veículo de imprensa de grande circulação, na última quarta-feira (20). E, só colocaremos um fim ao movimento paredista, último recurso que o trabalhador dispõe, com a garantia de que o valor realmente for creditado na conta deles, que lhes é de direito”. frisou, reiterando que, após cinco rodadas de negociações, três paralisações foram adiadas, com o compromisso por parte da Agerba de que até o dia 20 de julho, esse pagamento seria feito.
“Mas, na quarta o acordo mais uma vez não foi cumprido e, foi classificado como um descaso, o que culminou na decisão da greve”, explicou. No entanto, o corpo diretivo, tem esperança que até o fim do dia retornem à mesa de negociação. “E toda essa nossa labuta possa chegar ao fim”, desabafou Fernandes.
Aliado a isso, ele pontuou que aluta também é pelos usuários. “Estamos também lutando pelos usuários. As queixas e reclamações são diárias e verdadeiras. As empresas estão sucateadas, sem incentivo e sem subsídio. Vamos nos unir todos em favor do transporte Metropolitano”, acrescentou.