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Detido na manhã desta segunda-feira (30) quando retornou ao Brasil, o empresário Eike Batista foi transferido para a cadeia pública Bandeira Stampa, mais conhecida como Bangu 9, no Rio de Janeiro. No primeiro momento, Eike foi levado para a cadeia Ary Franco, que funciona como unidade de triagem do sistema prisional do Estado. Antes de sair, no entanto, o empresário teve o cabelo raspado. Segundo a Folha de S. Paulo, a Polícia Federal informou que Eike ainda não prestou depoimento por ser alvo de um mandado de prisão preventiva. Sem prazo para sair da cadeia, ele pode ser convocado a depor a qualquer momento. Os advogados de defesa da empresa já enviaram uma petição à Justiça Federal, preocupados com a integridade física do empresário. Isso porque sem ensino superior, ele pode ser enviado para uma cela comum. “É notório que o requerente é empresário, com notória visibilidade no país, de forma que seu encarceramento deste modo, em estabelecimento penal em conjunto com diversas pessoas com conhecimento de sua então vida social e financeira, coloca sua integridade física em risco e torna iminente a ameaça à sua vida”, justifica o texto da defesa. Considerado um dos presídios menos violentos, Bangu 9 tem capacidade para suportar 540 presos, mas abriga 657 atualmente. Segundo a publicação, Eike deve ficar em uma cela conhecida como “faxina”, que abriga os presos que prestam serviços no presídio, com outros cinco detentos. O empresário é alvo da Operação Eficiente, investigado por ocultar R$ 100 milhões no exterior para o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).